terça-feira, 4 de setembro de 2012

RUSSOMANO, METIDO A "EVANGÉLICO", APALPA MULHER NO CARNAVAL


O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, reclamou nesta segunda-feira (3) da difusão na internet de imagens, gravadas na época em que era somente repórter de TV, em que aparece apalpando o seio de uma mulher no Carnaval.
 
No vídeo, que pode ser acessado no Youtube, Russomanno está fazendo a cobertura do Carnaval pela TV Gazeta no início dos anos 1990.
 
"E que gatinha, meu Deus do céu. Muita mulher é você. Ai meu coração", diz à mulher, identificada como Katia Dias.
 
Entusiasmado, o candidato a prefeito abraça a mulher e, em seguida, apalpa um seio dela, que tenta se proteger da pegada indiscreta.

Ao dar entrevista após uma caminhada na Vila Mariana (zona sul de São Paulo), Russomanno defendeu seu trabalho e disse que apenas fazia cobertura de TV.
 
"Eu sempre atuei como repórter e fiz o meu trabalho da melhor maneira possível. Sou profissional, cobria os bailes de carnaval, são fitas para maiores de 18 anos de idade, das coisas que aconteciam nos bailes", disse.
 
Em seguida, ele reclamou da exposição dos vídeos, o que chamou de estratégia "de esgoto".
"É triste ver que põem na rede social, em que crianças acessam. São pessoas que não têm um pingo de responsabilidade. É muito triste que eles não respeitem as crianças", disse.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

RUSSOMANO: O NOVO COLLOR



Há inegáveis traços que fazem Celso Russomanno lembrar Fernando Collor.

1) Ambos cresceram entre o eleitorado montados num partido inexpressivo, quase sem representação no Congresso;

2) Boa parte da popularidade veio do uso da mídia eletrônica, especialmente a televisão;

3)Tanto Collor quanto Russomanno aproveitaram um cansaço com as caras e os partidos tradicionais na política e, assim, venderam a ideia de que eram o novo;

4) Eles souberam manipular símbolos associados à moralidade que os ligaram ao eleitorado: Collor, os marajás; Russomanno, o consumidor.

5) Assim como na campanha de Collor, aparecem denúncias mostrando uma dissonância, no campo da moralidade, entre o que se fala e o que se faz.

6) Para dizer que era o "novo", Collor dizia que estava sozinho, mas tinha o apoio dos usineiros alagoanos; Russomanno se mostra também como alguém longe dos esquemas de poder, mas sua candidatura é amparada pela poderosa Igreja Universal do Reino de Deus.

7) E, por fim, ambos tinham muita proximidade com Paulo Maluf.

8) Coincidentemente, Collor é do PTB, mesmo partido do candidato a vice de Russomano.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Russomanno é sócio de empresário que defendeu

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, usou o seu mandato quando era deputado federal para defender o empresário Laerte Codonho, que foi condenado à prisão pela Justiça por crime contra a ordem tributária e hoje é o seu sócio.

Dono da marca de refrigerantes Dolly, Codonho foi o principal doador de Russomanno na campanha eleitoral de 2010, quando o então deputado disputou o governo paulista. Deu R$ 250 mil ao candidato, por meio da empresa Tholor do Brasil. Também patrocinou o Programa Celso Russomanno, exibido pela TV Gazeta entre 2006 e 2008, com a marca Guaraná Dolly.
Candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (e), acompanhado de seu vice, o advogado Luiz Flávio …
Em 2004, quando era deputado pelo PP, Russomanno apresentou à Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, o requerimento de número 301, no qual pedia para que fossem investigadas denúncias sobre suposta concorrência desleal da Coca-Cola contra a Dolly.

Quase três anos depois da ação no Congresso, Codonho comprou em 2007 uma participação na empresa de comunicação do candidato, a ND Comunicação e Publicidade, fundada em 1986. A produtora é responsável por fazer os programas políticos e atrações na TV que foram comandadas por Russomanno.

Codonho foi protagonista de uma guerra contra a Coca-Cola, com acusações de espionagem empresarial, arapongagem e até agressões físicas. O litígio foi parar nos tribunais e nos órgãos governamentais de defesa da concorrência. O empresário acusava a Coca-Cola de querer "quebrar" sua empresa, por meio de pressão em fornecedores e distribuidores. Também dizia que a multinacional plantara um suposto contador na Dolly com o intuito de prejudicá-lo e colher informações confidenciais da empresa.

Fórmula

Além de solicitar a audiência no Congresso para ouvir a Dolly, Russomanno interveio a favor da empresa ao defender que a Coca-Cola deveria informar se havia na composição do refrigerante extrato vegetal feito a partir da folha de coca - Codonho alegava que as substâncias derivadas da coca eram usadas e feriam normas brasileiras, além de causarem dependência.

"O consumidor final precisa ter o direito de escolher no mercado de consumo o melhor e mais barato. Toda vez que tiramos uma empresa do mercado, seja nacional, seja estrangeira, estamos impedindo que o consumidor tenha opção", disse o deputado no plenário da comissão.

"São pilhas de documentos que podemos trazer à audiência pública desta comissão. Quero saber também se existe realmente algum derivado (da folha de coca)", disse o parlamentar na época. Russomanno também questionou a multinacional sobre denúncias de caixa 2, propagadas por Codonho. "Quero saber da Coca-Cola se existe o caixa 2."

Na audiência, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) disse que Russomanno "tentou ser o juiz arbitral" do litígio entre a Coca-Cola e a Dolly. "Mas as cifras pedidas foram altas demais, não se podia falar, e a denúncia chegou a esta comissão. Essa é a verdade. Há grandes interesses envolvidos nisso, e nós também estamos sendo envolvidos", declarou o parlamentar, segundo as notas taquigráficas da Câmara.Russomanno reagiu. "O que vossa excelência citou é muito grave, muito sério", afirmou contra Araújo. Disse ter "tentado" um acordo, mas sem relação com a tentativa de venda da Dolly.

Na época, executivos ligados à multinacional disseram que Codonho queria vender a empresa para a Coca-Cola por US$ 100 milhões. Por isso, estaria encabeçando a campanha contra a companhia. Codonho negou que quisesse vender a sua indústria.

Diante da série de acusações entre as empresas, Russomanno chegou a fazer um desabafo: "Nesse mercado de cerveja e de refrigerante, assunto já discutido na Comissão de Defesa do Consumidor várias vezes, absolutamente ninguém é santo".

'É crime'. Antes da audiência na Câmara, o candidato do PRB já havia defendido Codonho. Em 2003, quando os dois se conheceram em Brasília, participou do programa 100% Brasil, da Rede TV!, patrocinado pela Dolly. "No refrigerante, especificamente a Coca-Cola, você não sabe o que está bebendo. Há 62 anos ninguém sabe o que está bebendo", disse na atração. "É crime não informar corretamente ou fazer publicidade e não dizer o que é que está compondo o xarope da Coca-Cola. Queremos saber o que estamos consumindo."

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Codonho e a Rede TV! a pagarem indenização de R$ 2 milhões por danos morais à Coca-Cola. Cabe recurso. As informações são da edição de sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

Celso Russomanno é acusado de usar mandato para beneficiar empresário


O candidato a prefeito de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, está sendo acusado de ter usado o mandato de deputado federal para beneficiar o empresário Laerte Codonho, preso por crime contra a ordem tributária. Laerte hoje é sócio de Russomanno, dono da marca de refrigerantes Dolly.

Além disso, Laerte doou R$250 mil ao candidato na campanha eleitoral de 2010, quando ele disputou o governo de São Paulo. Também patrocinou o Programa Celso Russomanno, exibido pela TV Gazeta entre 2006 e 2008, com a marca Guaraná Dolly.

Em 2004, quando Russomano foi deputado, ele apresentou à Comissão de Defesa do Consumidor da Casa um requerimento que pedia investigação contra a concorrência “desleal” da Coca-Cola contra a Dolly. Codonho foi protagonista de uma guerra contra a Coca-Cola e chegou a acusá-la de querer “quebrar” sua empresa Dolly fazendo pressão em fornecedores e distribuidores.

RUSSOMANO PODE SER OUVIDO NA CPI DE CACHOEIRA

Brasília – O líder do PPS na Câmara, o deputado federal Rubens Bueno (PR), vai solicitou no último dia 31 de julho a convocação do ex-deputado e candidato a prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), na CPI do Cachoeira.

O ex-deputado é citado por um dos investigados do esquema de Cachoeira em uma discussão sobre envio de dinheiro ao exterior, segundo reportagem do jornal Correio Braziliense. De acordo com as denúncias, os suspeitos teriam procurado um contato em São Paulo para fazer a entrega do dinheiro. O jornal afirma que o contato, identificado pela pela polícia como Fábio, teria o controle do dinheiro de Russomanno no exterior.

"Uma das missões da CPI é investigar a ligação de políticos com a quadrilha de Cachoeira. Como Russomanno é citado em relatório oficial da Polícia Federal, a comissão precisa ouvir suas explicações", disse Bueno..

Russomanno afirmou que enviará documento à Polícia Federal autorizando a quebra de seus sigilos financeiro e fiscal. Ele se defendeu de forma enérgica das denúncias e sorriu ao dizer que as acusações surgem no momento em que está em uma boa posição nas intenções de voto. "É só estar bem nas pesquisas para virar alvo, já sou alvo há muito tempo". Afirmou Russomano. Com informações do site srzd.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Presidente da CBF receberá R$ 4 mi em 2012

13/07/2012 - 06h00

No comando da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador da Copa de 2014, José Maria Marin, que também é da Executiva do PTB de São Paulo,  vai fechar o ano com cerca de R$ 4 milhões no bolso. O dirigente receberá R$ 1,6 milhão da CBF e quase R$ 1,1 milhão do COL em salários.

Fora os pagamentos mensais, o cartola ganhará R$ 480 mil da confederação e cerca de R$ 1 milhão do comitê em bônus pelos serviços prestados em seu primeiro ano.

Acumulando as duas casas depois da renúncia de Ricardo Teixeira, em março, Marin vai ganhar ainda mais no próximo ano. Só na CBF, o salário do cartola é superior ao da maioria dos jogadores do país. Uma das principais estrelas do time que vai aos Jogos de Londres, o santista Paulo Henrique Ganso recebe R$ 150 mil mensais.

Os ganhos de Marin também ficam próximos aos do meia Alex, o mais bem pago do Corinthians, que ganha cerca de R$ 500 mil mensais.

O cartola recebe da CBF R$ 160 mil mensais. Logo ao entrar na entidade, recebeu um aumento. Seu sucessor, Teixeira recebia R$ 98 mil por mês até renunciar em março, pressionado pelo governo federal e pela cúpula da Fifa.

Mesmo ausente da entidade, Teixeira não perdeu o salário. Conforme a Folha revelou no mês passado, ele fatura R$ 120 mil mensais.

Isto é José Maria Marín

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Morando em Miami desde que deixou o cargo, Teixeira é remunerado por Marin por meio de contrato de "prestação de serviço, consultoria e captação de patrocínio com prazo indeterminado".
E nem mesmo o escândalo do pagamento de suborno da ISL parece alterar o acordo.

No COL, o dirigente ganha cerca de R$ 110 mil. O salário no comitê da Copa é três vezes superior ao dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), os mais bem remunerados auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff.

Mantega e Belchior receberam R$ 36.297,94 em maio. Seus ganhos de ministro são complementados por jetons acima de R$ 8.000 por participação nos conselhos da Petrobras e da BR Distribuidora. Em maio, Dilma recebeu bem menos, R$ 19.818,49.

Além dos salários, Marin receberá neste ano bônus das duas casas que comanda. No ano passado, a CBF pagou três salários a mais (R$ 480 mil). Já o COL é mais generoso. Em 2010, a entidade pagou R$ 869 mil ao então presidente Teixeira. Em 2011, o valor foi maior. Neste ano, o atual presidente da CBF deve receber cerca de R$ 1 milhão.

Segundo a assessoria de imprensa da CBF, o dirigente informou que os salários na confederação e no COL não foram estipulados por ele. De acordo com a assessoria, os valores são pagos para os ocupantes dos cargos.


Felipe Dana - 11.mai.12/Associated Press
O presidente da CBF, José Maria Marin, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro
O presidente da CBF, José Maria Marin, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro